Após passar 27 anos no corredor da morte no Texas, nos Estados Unidos, Brittany Holberg teve sua sentença anulada devido a uma falha grave no processo judicial. A decisão veio após a Justiça reconhecer que a promotoria omitiu informações essenciais durante o julgamento que poderiam ter influenciado a condenação.
O caso remonta a 1996, quando Brittany, então com 23 anos e sob efeito de drogas, foi acusada do assassinato de A.B. Towery, um idoso de 80 anos. A promotoria baseou grande parte da acusação no testemunho de uma companheira de cela da ré, Vickie Kirkpatrick, que alegou que Brittany confessou ter matado o homem para conseguir dinheiro e que repetiria o crime por mais drogas.
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No entanto, anos depois, descobriu-se que Vickie era uma informante confidencial da polícia e recebia pagamentos para colaborar com investigações, um fato que foi ocultado do júri. Essa omissão comprometeu a imparcialidade do julgamento e levou à reavaliação do caso.
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Com a anulação da pena de morte, Brittany Holberg aguarda uma nova decisão judicial que pode resultar na redução da pena ou até mesmo em sua libertação. A reviravolta reforça as falhas do sistema penal e reacende o debate sobre a aplicação da pena de morte nos Estados Unidos.