Mulher descobre gravidez de gêmeas mesmo após colocar DIU e o pai ter feito vasectomia

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Andressa Dias da Silva, técnica de enfermagem de 23 anos, moradora de Rio Verde, Goiás, se deparou com uma situação extremamente rara: engravidou de gêmeas mesmo após o pai ter feito vasectomia e ela ter colocado o DIU. A história, que gerou grande repercussão nas redes sociais, chocou seus seguidores. Andressa publicou fotos das filhas e brincou sobre a combinação de métodos contraceptivos, com uma imagem das meninas lado a lado e a frase “Juntas somos o DIU e a vasectomia”.

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A gestação inesperada teve início após um encontro casual com um ex-namorado, logo após Andressa ter colocado o DIU. Para sua surpresa, um mês depois, durante um exame de rotina, ela descobriu que estava grávida de gêmeas. “Fui embora desesperada, passando mil coisas na minha cabeça”, contou Andressa à Crescer. Na época, ela ainda estava fazendo faculdade, trabalhava e não tinha um companheiro.

O pai, que acompanhou todo o processo, ficou inicialmente assustado, mas as coisas seguiram com certa normalidade. A relação, no entanto, se complicou após o nascimento das meninas, quando o suposto pai das crianças realizou um exame de DNA e descobriu que não era o pai biológico. No entanto, Andressa, certa de que ele era o pai, procurou Laercio, ex-namorado com quem ela havia tido um relacionamento anterior, para realizar o teste de paternidade.

Reviravolta

Laercio, que sempre havia dito ter feito vasectomia, recusou fazer o teste, mas, surpreendentemente, após novas investigações e um longo processo judicial, o resultado revelou que ele era o pai biológico das meninas. A vasectomia de Laercio, mesmo com sua alta taxa de sucesso, pode não ter sido eficaz naquele momento, já que o procedimento necessita de semanas para ser totalmente efetivo.

O caso chama atenção para a possibilidade de falhas nos métodos anticoncepcionais, tanto na vasectomia quanto no DIU. De acordo com a reportagem da revista Crescer, que ouviu obstetras como Braulio Zorzella e André Luiz Malavasi, apesar da eficácia dessas opções ser acima de 99%, as chances de falha existem, como aconteceu com Andressa. No caso do DIU, a possibilidade de falha é de 0,2 a 0,7%, e exames de acompanhamento são fundamentais para garantir que o dispositivo esteja funcionando corretamente.

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Agora, Andressa vive ao lado das filhas e se adapta à nova realidade, enquanto trabalha em resolver os efeitos da inesperada descoberta de paternidade. “Minha relação com as meninas é muito boa, cuido delas sozinha desde que nasceram”, finaliza ela. A história, que parece mais um enredo de novela, serviu para reforçar que, mesmo os métodos contraceptivos mais eficazes, podem falhar.

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