Mulher sobreviveu a uma queda de avião e ficou 11 dias perdida na floresta amazônica

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Na véspera de Natal de 1971, Juliane Koepcke, de 17 anos, embarcou em um voo com sua mãe, Maria, sem imaginar que essa viagem mudaria sua vida para sempre. Uma forte tempestade atingiu o voo 508 da LANSA, que partia de Lima com destino a Iquitos, a 3 mil metros de altitude. Um raio atingiu a aeronave, que se partiu no ar. Juliane, ainda presa ao assento, caiu em queda livre em meio a floresta amazônica. Milagrosamente, ela sobreviveu ao impacto. Quando acordou, estava sozinha, machucada, mas determinada a sobreviver.

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Juliane, filha de cientistas, cresceu cercada pela natureza, o que a preparou para enfrentar o ambiente hostil. Mesmo com a clavícula quebrada e várias lacerações, ela usou o que aprendeu com seus pais para sobreviver. Nos primeiros dias, alimentou-se de alguns doces que encontrou perto dos destroços. Quando eles acabaram, enfrentou a fome, o frio e as chuvas constantes. Juliane seguiu a margem de um riacho, usando a água como fonte de sobrevivência e na esperança de encontrar ajuda.

Juliane ficou 11 dias perdida na floresta amazônica

Durante 11 dias, ela viu os destroços do avião e os corpos das vítimas, o que a abalou profundamente. Suas feridas infeccionaram e ela começou a enfraquecer. Quando já estava prestes a desistir, avistou um barco perto de um rio. Ela seguiu um caminho próximo e encontrou uma cabana, onde passou a noite. Lembrou-se de uma técnica que seu pai lhe ensinou para remover larvas de suas feridas usando gasolina, o que trouxe algum alívio.

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No dia seguinte, Juliane ouviu vozes e, finalmente, os pescadores a resgataram. Em seguida, eles a levaram para um assentamento, onde ela recebeu atendimento médico e reencontrou seu pai. Como resultado, sua jornada incrível de sobrevivência ganhou reconhecimento mundial. Posteriormente, Juliane seguiu os passos de seus pais e se tornou bióloga, inspirando, assim, filmes, documentários e gerações com sua história de superação.

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