Uma mulher de 35 anos foi formalmente acusada pela Polícia Civil do Paraná por enganar o próprio avô, de 87 anos, e se apropriar indevidamente de cerca de R$ 200 mil. O caso, registrado em Ponta Grossa, só veio à tona após uma série de investigações conduzidas pela delegacia local.
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Segundo o delegado Gabriel Munhoz, responsável pelo inquérito, a suspeita costumava acompanhar o avô em visitas ao banco e frequentemente se oferecia para auxiliá-lo nas transações. Em vez de apenas ajudar, ela transferia parte do dinheiro da aposentadoria dele diretamente para sua conta pessoal, aproveitando-se da confiança construída ao longo dos anos.
Além disso, as movimentações não chamavam atenção imediata porque eram realizadas com artifícios enganosos. Assim, a mulher manteve o esquema ativo por vários anos, ocultando a real natureza dos desvios.
Como resultado das investigações, a polícia classificou o caso como estelionato contra pessoa idosa — crime que, conforme a legislação brasileira, possui agravantes específicos. Para mitigar os prejuízos, foi solicitado o congelamento dos valores ainda disponíveis nas contas bancárias da acusada.
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Durante o depoimento, a mulher tentou se defender com uma explicação inusitada: alegou que o valor teria sido retirado pelo presidente Lula. A versão, considerada absurda pelas autoridades, foi prontamente descartada pelos investigadores. Com informações do Metrópoles.