O último guardião de uma língua perdida: o papagaio que falava ature

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Em 1800, durante uma de suas expedições pela região amazônica, o naturalista Alexander von Humboldt fez uma descoberta surpreendente: um papagaio que falava a língua dos Atures — uma etnia indígena que, àquela altura, já havia desaparecido.

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Na ausência de falantes humanos, a ave tornou-se a única guardiã de um idioma ancestral. Humboldt, atento aos detalhes, registrou cuidadosamente o caso, reconhecendo naquele papagaio uma rara e preciosa evidência da existência dos Atures.

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Esse episódio singular revela, sobretudo, como a memória das culturas indígenas pode resistir ao tempo — e até mesmo à devastação provocada pela colonização — por meio de caminhos inesperados. Ainda que uma comunidade inteira desapareça, marcas de sua identidade continuam a ecoar em formas vivas, como o canto de um pássaro.

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