Na linha de frente do conflito em Toretsk, soldados da Brigada Azov encontraram uma cena improvável: um ninho de pássaro construído com galhos e fios de fibra óptica. Surpreendentemente, o material incluía restos de drones FPV (First Person View), amplamente utilizados nos combates entre Ucrânia e Rússia.
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A imagem foi publicada na plataforma X (antigo Twitter) pelos próprios militares, que destacaram o achado como um símbolo tocante da adaptação da natureza diante da tecnologia bélica. Ao mesmo tempo, o episódio evidencia os impactos ambientais da guerra, onde até a fauna acaba interagindo com resíduos deixados pelos confrontos.
Além de serem peças-chave no conflito, os drones FPV chamam atenção por sua agilidade: chegam a atingir até 160 km/h e transportam pequenas cargas explosivas. Recentemente, a Ucrânia utilizou esse tipo de drone em ataques contra bombardeiros russos, consolidando sua relevância estratégica.
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No entanto, os vestígios deixados por essas operações — como os fios usados na construção do ninho — revelam um lado menos visível da guerra. A tecnologia, ainda que eficaz no campo de batalha, também transforma silenciosamente o ecossistema em sua volta.