Bobby Kertanegara, o gato de estimação do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, causou alvoroço ao chegar escoltado por policiais a um evento dedicado a felinos em Jacarta. A entrada triunfal incluiu um carrinho exclusivo, tapete azul e um esquema de segurança digno de uma autoridade. Como resultado, o episódio gerou críticas intensas ao governo pelo uso de recursos públicos.
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Enquanto alguns argumentam que o aparato faz parte das medidas protocolares para proteger os bens do chefe de Estado, muitos internautas enxergaram a cena como um exagero evidente. Além disso, a presença de policiais ao redor do animal ampliou ainda mais a sensação de desperdício. Para os defensores do presidente, Bobby representa parte da esfera privada do líder e, portanto, deve ser resguardado. No entanto, para boa parte da opinião pública, o felino passou a ser visto como o gato mais paparicado — e controverso — de toda a Indonésia.
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A aparição luxuosa não apenas chamou atenção pela extravagância. Sobretudo, reacendeu o debate sobre os limites entre o público e o privado quando se trata do uso de dinheiro estatal. Em suma, o caso de Bobby reflete as tensões crescentes em torno da imagem política de Prabowo Subianto. Ainda que o presidente mantenha popularidade expressiva, episódios como esse mostram que, na política, até mesmo um gato pode gerar ruído — e disputa.