Durante séculos, um herói inusitado conquistou o coração do povo. Guinefort, um cão reverenciado como santo, tornou-se símbolo de proteção infantil e foi alvo de devoção popular por quase seiscentos anos. Embora jamais tenha sido reconhecido oficialmente pela Igreja, sua lenda atravessou gerações.
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Tudo começou com um episódio comovente. Segundo relatos, Guinefort enfrentou uma serpente venenosa para salvar a vida de um bebê, sacrificando-se durante o combate. A atitude heroica despertou tamanha comoção na população local que, a partir de então, o cão passou a ser homenageado como um verdadeiro guardião das crianças.
Apesar do carinho popular, a Igreja Católica rejeitou o culto a Guinefort. Autoridades eclesiásticas consideraram a veneração inadequada e ordenaram a interrupção de qualquer prática ligada ao “santo cão”. No entanto, mesmo diante da repressão institucional, a fé popular persistiu. Ao longo dos séculos, a devoção sobreviveu por meio de tradições orais e rituais passados de geração em geração.
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Guinefort não ficou restrito à imagem de um animal de estimação. Para muitos, ele representava valores humanos como lealdade, coragem e proteção. Até hoje, sua história emociona e inspira aqueles que a conhecem, reforçando a ideia de que a compaixão e o heroísmo podem surgir das formas mais inesperadas — até mesmo de um cão.