O caso de Renê Senna, um lavrador que ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena em julho de 2005, se transformou em uma tragédia de ambição, traição e violência. Para quem não se lembra, ou não acompanhou os noticiários da época, quase dois anos após ganhar na loteria, o homem foi morto a tiros em Rio Bonito, no Rio de Janeiro. Ele conversava com amigos na porta de um bar quando o crime ocorreu.
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Antes de morrer, Renê registrou alguns testamentos. No primeiro, feito em 2 de setembro de 2005, ele destinou 50% de sua fortuna para sua filha, Renata Almeida Senna. A outra parte deveria ser dividida entre seus oito irmãos e um sobrinho. No entanto, em 30 de julho, a 1ª Vara Cível de Rio Bonito negou essa divisão.
A disputa pela herança continua
Um segundo testamento, que designa Renata como a única herdeira, continua em vigor. No entanto, o advogado dos irmãos e do sobrinho de Renê planeja apelar da decisão. Graças aos investimentos que Renê fez durante sua vida, sua fortuna agora ultrapassa R$ 100 milhões.
A Justiça anulou um terceiro testamento, elaborado em 9 de outubro de 2006. Nesse documento, Renê nomeou Adriana Ferreira Almeida Nascimento, a “Viúva da Mega-Sena”, como beneficiária de 50% de sua herança.
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Contudo, após as autoridades identificarem Adriana como a mandante do assassinato, um tribunal a condenou a 20 anos de prisão, resultando na perda do direito à herança. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o recurso da viúva que buscava uma parte da fortuna do falecido marido.