Na pequena e remota vila de Odd, localizada no estado da Virgínia Ocidental, vive a família Whittaker, considerada uma das mais isoladas dos Estados Unidos. A história deles ganhou visibilidade quando o fotógrafo e documentarista Mark Laita os conheceu em 2004. Anos depois, ele voltou a filmá-los, e suas imagens se espalharam pela internet, despertando curiosidade e comoção em diferentes partes do mundo.
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A trajetória dos Whittaker reflete décadas de isolamento extremo e de condições de vida precárias. Sem acesso a água tratada, energia elétrica ou serviços básicos, a família permaneceu afastada do restante da sociedade. Além disso, casamentos entre parentes próximos, repetidos ao longo de gerações, resultaram em características físicas distintas e em desafios cognitivos e de comunicação. Muitos membros se expressam por sons guturais, gestos e palavras desconexas, em vez de frases completas.
Apesar das dificuldades, os Whittaker são conhecidos pelos poucos moradores da região, que ocasionalmente oferecem ajuda. A documentação de Laita, nesse sentido, não apenas revelou detalhes sobre a rotina da família, mas também estimulou debates sobre desigualdade social, abandono de comunidades rurais e ausência de políticas públicas eficazes para populações vulneráveis.
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Mais do que uma curiosidade isolada, os Whittaker simbolizam uma realidade que persiste em áreas esquecidas dos Estados Unidos. Assim, em pleno século XXI, ainda existem famílias que vivem totalmente à margem do progresso e da sociedade moderna.
