Durante a Segunda Guerra Mundial, um episódio inusitado marcou o II Corpo de Exército da Polônia: a adoção de Wojtek, um urso-pardo sírio que conquistou a tropa. Mais do que mascote, ele se tornou parte oficial dos militares, deixando um legado único na história do conflito.
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Para acompanhar os soldados em suas movimentações, Wojtek recebeu a patente de soldado raso. Desde então, ganhou uniforme, soldo e até documentos militares, sendo tratado como um verdadeiro combatente. Essa oficialização reforçou o vínculo entre o animal e os homens que o acolheram.
O urso alcançou fama durante a Batalha de Monte Cassino, na Itália. Na ocasião, ajudava a carregar pesadas caixas de munição, facilitando o trabalho dos soldados. Além disso, divertia os companheiros com seu comportamento peculiar: apreciava cerveja, aceitava cigarros — que às vezes mastigava — e gostava de brincar de luta.
Com o fim do conflito, Wojtek foi levado para a Escócia. Lá, passou o restante da vida no Zoológico de Edimburgo, onde permaneceu até sua morte, em 1963. Mesmo fora do campo de batalha, continuou sendo lembrado pelos veteranos como um camarada de confiança.
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Acima de tudo, a história de Wojtek simboliza lealdade e união em tempos de caos. Sua trajetória emociona até hoje e revela como, em meio às tragédias da guerra, surgem histórias capazes de inspirar gerações.