A fuga de Alcatraz, em 1962, permanece um dos maiores mistérios da história criminal dos Estados Unidos. Alcatraz, uma prisão de segurança máxima localizada em uma pequena ilha no Pacífico Norte, parecia uma barreira impossível de superar. Com águas geladas e fortes correntes na Baía de São Francisco, especialistas afirmavam que seria inviável para qualquer prisioneiro sobreviver a uma fuga.
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No entanto, John Anglin, Clarence Anglin e Frank Morris desafiaram essa premissa e arquitetaram uma fuga audaciosa. Usando colheres, eles cavaram um túnel que conectava suas celas a uma saída subterrânea. Para enganar os guardas, criaram cabeças de bonecos com cabelo, papel higiênico e sabão, que esconderam sob os cobertores durante a noite. Assim, conseguiram escapar entre 20h e 2h, montando um bote inflável com capas de chuva e se jogando nas águas turbulentas.
Mistérios
Apesar de intensas buscas, nunca mais encontraram os três homens. Em 1979, o FBI encerrou oficialmente a investigação, mas o caso ressurgiu em 2013, com o envio de uma carta alegando ser de John Anglin. Nela, o autor afirmava que ele e os outros fugitivos sobreviveram à fuga, mas que ele já estava velho e doente. Além disso, dizia que Morris morreu em 2005 e seu irmão Clarence, em 2008. No entanto, a veracidade da carta foi contestada, e os testes de caligrafia não trouxeram conclusões claras.
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Hoje, os fugitivos permanecem na lista dos mais procurados, com as autoridades divulgando fotos de como poderiam estar após mais de 60 anos. A história de Alcatraz, que hoje se tornou um museu, atrai turistas de todo o mundo, interessados nas celas onde os homens planejaram sua fuga. O caso ainda deixa perguntas sem resposta: os fugitivos sobreviveram? Ou, como muitos acreditam, morreram nas águas traiçoeiras?