Quase 43 anos após o brutal assassinato da adolescente Karen Stitt, de 15 anos, o americano Gary Ramirez, de 78, foi condenado à prisão perpétua pelo crime cometido em 1982 no estado da Califórnia.
Karen foi estuprada e esfaqueada 59 vezes. Seu corpo foi encontrado atrás de um muro de concreto na cidade de Sunnyvale, logo após ser vista pela última vez em um ponto de ônibus, ao se despedir do namorado. O caso chocou a comunidade, mas ficou sem solução por décadas.
A virada nas investigações ocorreu apenas em 2019, quando o detetive Matt Hutchison recebeu uma denúncia anônima sugerindo que o assassino poderia ser um dos quatro irmãos de uma família de Fresno, também na Califórnia. Graças às evidências genéticas coletadas na cena do crime, os investigadores conseguiram confirmar a ligação de Ramirez com o caso, por meio de exames de DNA.
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“Há mais de 40 anos, Karen Stitt perdeu a vida, mas ela não foi esquecida. Hoje, graças a um detetive dedicado, um promotor persistente e ao nosso laboratório criminal, a pessoa responsável está atrás das grades”, declarou o promotor do Condado de Santa Clara, Jeff Rosen, durante a audiência de sentença, acompanhada por familiares da vítima.
Ramirez foi preso em 2022, logo após a confirmação do material genético, e se declarou culpado pelo assassinato. A sentença marca o encerramento de um dos casos de assassinato não resolvidos mais antigos da Califórnia a ter um desfecho judicial.