Um mistério que perdurou por mais de quatro décadas teve um desfecho inesperado após a prisão de Gregory Thurson, de 64 anos, acusado do assassinato de John Blaylock em 1981, na cidade de Griffith, Indiana. A solução do caso só foi possível graças a um cigarro descartado pelo suspeito em 2023 e a novas tecnologias de análise genética.
O crime, ocorrido há 42 anos, foi reaberto em 2018 por John Mowery Jr., detetive que seguiu os passos do pai, o investigador original do caso. O trabalho de Mowery Jr. foi impulsionado por avanços em técnicas de genealogia genética e análises forenses.
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John Blaylock, um operário metalúrgico, foi encontrado morto em seu apartamento em novembro de 1981 após não comparecer ao trabalho por dois dias. Ele havia sofrido um trauma contundente na cabeça, mas as investigações da época não conseguiram identificar um suspeito.
Anos depois, a equipe de Mowery Jr. revisitou o caso e utilizou um fragmento de sangue encontrado na cena do crime para gerar um perfil genético. Em 2022, análises avançadas realizadas pela Parabon NanoLabs estreitaram a lista de possíveis suspeitos, levando os investigadores à família Thurson.
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O caso ganhou uma reviravolta quando Gregory Thurson foi identificado após uma abordagem policial em Illinois. Durante a parada, ele descartou um cigarro que, ao ser analisado, confirmou a compatibilidade com o DNA encontrado na cena do crime.
Gregory Thurson foi preso em Eugene, Oregon, e extraditado para Indiana, onde enfrentará acusações formais pelo homicídio. A relação entre o acusado e a vítima ainda não foi esclarecida, e o motivo do crime permanece um mistério.
O uso de tecnologias modernas no desfecho do caso reforça a importância de revisitar arquivos antigos com ferramentas atuais, um avanço que vem oferecendo respostas para crimes antes considerados insolúveis.
