Um estudo científico atualizou as idades propostas dos principais sítios fósseis, em que possuem pistas importantes para a evolução humana através dos fósseis de hominídeos mais antigos da África do Sul.
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De acordo com a pesquisa publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, a descoberta sugere que os fósseis não têm mais de 2,8 milhões de anos, e que ocasiona uma contradição a outros estudos recentes que usam métodos diferentes para propor datas de até quatro milhões de anos atrás.
“As idades dessas coisas importam bastante”, disse Stephen Frost, professor de antropologia da Universidade de Oregon. As idades dos sítios fósseis sul-africanos são controversas há anos e os paleoantropólogos propuseram ampla gama de datas possíveis.
“A África do Sul foi o primeiro lugar onde esses primeiros fósseis humanos foram descobertos, muitas das evidências de quantos anos esses depósitos têm foram destruídas”, declarou Frost. Para estimar datas em sítios fósseis, a equipe usou os dentes de Theropithecus oswaldi, espécie de macaco que foi extinta há cerca de meio milhão de anos.
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Com o tempo, os dentes dos macacos ficaram consistentemente maiores, de forma que pode ser capturada em equação matemática. “T. oswaldi é bom candidato para esse tipo de análise comparativa”, diz Frost.
