Um estudo apontou algumas percepções sobre a personalidade de alguns dinossauros, e foi constatado que alguns possuíam o famoso “sangue quente” e sobreviveram nos polos há alguns milhões de anos.
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Segundo o IFLScience, os dinossauros podem ter sido um dos primeiros animais com capacidade de regular a temperatura corporal interna, há cerca de 180 milhões de anos (os mamíferos são mais antigos que isso).
Existe, agora, um novo consenso na comunidade científica: algumas dessas criaturas eram de sangue-frio e outras, endotérmicas (ou de sangue quente), capazes de absorver calor e regular a temperatura corporal. Todavia, os saurópodes (que engloba espécies como o braquiossauro e o diplodoco), nunca foram encontradas em regiões frias e são descartadas na análise evolutiva das espécies de sangue quente.
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Enquanto os terópodes e ornitísquios, dois dos principais ramos dos dinossauros, apareceram em regiões frias. Todavia, o catalisador para a adaptação para endotermia pode ter sido o contrário do frio. Em comunicado, o Dr. Alfio Alessandro Chiarenza, da University College London, apontou que as preferências climáticas dos grupos surgiram há cerca de 183 milhões de anos, diante de um cenário de atividade vulcânica intensa que levou ao aquecimento global e à extinção de algumas plantas.