As florestas subaquáticas, ainda desconhecidas por grande parte da população, são formadas por várias espécies de algas marinhas, sendo maiores e que abrigam diversas espécies que vivem no mar.
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Um dos desafios enfrentados pelos cientistas é estimar a área cobertura dessas florestas. Em terra, é possível realizar a mensuração por satélite, porém, embaixo da água, essa tarefa fica muito mais complicada, pois os satélites ainda não conseguem alcançar esse estrato do planeta de forma eficiente.
Por enquanto, o mapeamento é feito com base em milhões de registros subaquáticos da literatura científica, repositórios online e iniciativas de ciência cidadã. Através destas informações, os pesquisadores descobriram que essas florestas cobrem entre 6 milhões e 7,2 milhões de quilômetros quadrados, um porção maior que a própria Amazônia.
A taxa de crescimento dessas florestas também precisou ser medida manualmente, com mergulhadores, já que os dados também eram escassos e não unificados. A conclusão foi de que as florestas oceânicas são mais produtivas do que muitas culturas intensamente cultivadas, como trigo, arroz e milho. A maior produtividade foi encontrada principalmente em regiões temperadas, que geralmente são banhadas por água fria, rica em nutrientes.
