Charles Mallory Hatfield nasceu em 15 de julho de 1875 no Kansas. Inicialmente, ele trabalhou como comerciante de máquinas de costura, mas sua vida tomou um rumo incomum quando ele se reinventou como “invocador de chuvas”. Esse novo papel o tornaria uma figura controversa e, ao mesmo tempo, curiosa na história da ciência não convencional.
++ Marte pode ter abrigado vida milhões de anos antes da Terra, indica estudo científico
Durante seu tempo livre, Hatfield começou a estudar pluvicultura, uma prática experimental focada no desenvolvimento de métodos para induzir chuvas. Ele se dedicou a aperfeiçoar sua técnica, até se autodenominar “acelerador de umidade ambulante”. Em suas próprias palavras, essa definição de seu trabalho refletia a singularidade e o aspecto místico de suas atividades, que mais pareciam um ritual do que uma ciência estabelecida.
Em 1902, após anos de experimentações, Hatfield criou uma mistura composta por 23 substâncias químicas, que ele acreditava serem capazes de atrair chuvas quando vaporizadas. Esse trabalho se alinhava com os esforços de outros “fazedores de chuva” da época, cujas práticas, longe de serem cientificamente comprovadas, mais se assemelhavam a rituais mágicos do que a uma abordagem científica séria.
++ Após noivado, casal descobre que já se conheciam desde crianças e foto comprova
Apesar das alegações de Hatfield, a ciência nunca validou suas afirmações. Suas atividades permanecem controversas, ainda que sua figura continue a despertar a curiosidade. No entanto, seu nome entrou para a história, seja como exemplo de inovação ousada, seja como um lembrete dos limites entre ciência e crença.