O paciente havia sido admitido na UPA em 1º de setembro. Durante a madrugada do dia 2, por volta das 2h30, sofreu uma parada cardiorrespiratória. Médicos tentaram reanimá-lo com manobras de ressuscitação e monitoramento eletrocardiográfico por cerca de uma hora, mas não houve resposta. Às 3h30, o óbito foi confirmado e o corpo encaminhado ao necrotério da unidade.
Cerca de três horas depois, familiares que estavam no local perceberam que o idoso respirava e emitia sons semelhantes a roncos. Imediatamente, ele foi levado novamente para a área vermelha da UPA, onde a equipe médica constatou a presença de pulso e respiração. Apesar dos esforços, o paciente permaneceu inconsciente e não reagia a estímulos.
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O quadro clínico voltou a se agravar ao longo do dia. Mesmo com repetição dos exames e procedimentos de emergência, o idoso não resistiu e teve a morte confirmada oficialmente durante a madrugada seguinte, menos de 24 horas depois do primeiro atestado de óbito.
O caso, considerado raro, chamou atenção da comunidade e levantou questionamentos. Em nota, a direção da UPA afirmou que todos os protocolos médicos foram rigorosamente seguidos e que não houve falha técnica ou humana. O prontuário do paciente registra todos os procedimentos realizados.
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A unidade informou ainda que está à disposição das autoridades de saúde para esclarecer o episódio, que poderá ser analisado por instâncias como o Núcleo de Segurança do Paciente e a Comissão de Revisão de Óbitos.