As mortes foram registradas em áreas como Jardim Oceania, Bessa, Manaíra, Tambaú e Cabo Branco, totalizando 139 peixes recolhidos pela Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur). A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) já iniciou a coleta de amostras de água para análise, enquanto os peixes passarão por exames laboratoriais para identificar possíveis fatores ambientais ou biológicos responsáveis.
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O pesquisador Telton Ramos, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e do Instituto Peixes da Caatinga, destacou que a poluição da água pode estar entre as principais causas do evento. Ele também sugeriu que mudanças na temperatura ou na salinidade do mar podem ter contribuído para a mortalidade.
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“Alguma poluição pode atingir esses peixes, algum patógeno causado por poluição, mas também pode ser algo natural, como alterações na temperatura ou na salinidade”, afirmou Ramos, ressaltando a importância de análises adicionais nos corais e no ambiente marinho.
Ainda sem prazo para conclusão, as investigações buscam respostas para um evento que preocupa ambientalistas e autoridades locais.