O segundo tenente Robert T. McCollum, da Força Aérea dos Estados Unidos, teve sua identidade confirmada 80 anos após desaparecer em combate durante a Segunda Guerra Mundial. A confirmação ocorreu após a análise de destroços de uma aeronave encontrados no Mar Báltico, perto da costa da Dinamarca.
McCollum, que integrava o 565º Esquadrão de Bombardeio, estava a bordo de um avião que colidiu com outra aeronave da mesma formação em 20 de junho de 1944. Enquanto dois tripulantes conseguiram sobreviver, o militar, de apenas 22 anos, e outros sete ocupantes foram dados como mortos. Na época, investigações conduzidas pelo Comando de Registros de Sepultamento Americano (AGRC) não conseguiram recuperar os corpos.
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O caso ganhou um novo desdobramento em 2019, quando mergulhadores dinamarqueses localizaram destroços de um avião da Segunda Guerra Mundial a 18 metros de profundidade. A partir da descoberta, um projeto de recuperação foi iniciado e revelou evidências que levaram à identificação de McCollum.
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Entre os destroços, foram encontrados restos humanos, uma metralhadora calibre .50 com número de série parcialmente correspondente à aeronave e etiquetas de identificação de dois tripulantes. Exames dentários, análises antropológicas e testes de DNA conduzidos pela Agência de Contabilidade de Prisioneiros de Guerra e Desaparecidos em Ação (DPAA) confirmaram a identidade do militar em 10 de dezembro de 2024.
O nome de McCollum está inscrito no Muro dos Desaparecidos do Cemitério Americano de Cambridge, na Inglaterra. Agora, um distintivo será adicionado ao lado da inscrição, simbolizando sua localização e identificação definitiva.
