Em 2014, a Universidade de Harvard fez uma descoberta intrigante: um livro que parecia estar encadernado em pele humana. O livro, intitulado Des destinées de l’âme, foi escrito pelo poeta francês Arsène Houssayeé em 1879 e revelou um segredo surpreendente. A capa não chamou atenção apenas pelo seu aspecto, mas também pela descrição do próprio autor sobre sua fabricação.
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O autor explicou que o livro foi encadernado com pele humana, especificamente a parte de trás de uma mulher. A análise dos especialistas confirmou essa afirmação. No século XV, alguns escritores e colecionadores praticaram a bibliopegia antropodérmica, encadernando livros com pele humana, uma tendência incomum da época.
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Essa descoberta traz à tona uma prática macabra do passado, associada à história dos livros raros e das obsessões literárias. O achado desperta curiosidade sobre as estranhas tradições da antiguidade e lembra que, muitas vezes, o incomum esconde algo ainda mais surpreendente.
