Filipe Castro, arqueólogo náutico, acredita ter identificado uma embarcação da terceira armada de Vasco da Gama. A descoberta ocorreu em Malindi, no Quênia, trazendo uma conexão direta com a história das grandes navegações portuguesas. Desde 2013, escavações lideradas pelo arqueólogo Caesar Bita identificaram vestígios sugerindo a origem portuguesa do navio. Filipe Castro integrou o projeto, colaborando com especialistas portugueses e quenianos, como José Virgílio Pissarra e Tânia Casimiro. Essa equipe investiga técnicas navais da época por meio dos artefatos encontrados.
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Os vestígios estão em águas rasas e são protegidos pela comunidade local, inserida em um projeto de arqueologia comunitária. Esse envolvimento garante a preservação e interpretação inclusiva do patrimônio histórico.Embora a identificação exata ainda não seja confirmada, evidências indicam que pode ser o S. Jorge ou a Nossa Senhora da Graça, ambos naufragados no século 16. A datação dos artefatos aponta para o início do século, durante expedições rumo à Índia.
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Assim, esta descoberta destaca a importância da colaboração internacional e da arqueologia comunitária na preservação da história marítima. Com isso, espera-se que o projeto forneça novos insights sobre as navegações portuguesas e as técnicas navais do século 16.