Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que as gestante apresentam cada vez mais um quadro que as colocam em situação de risco durante os nove meses. A estimativa inicial é de que, pelo menos, em torno de 60% das futuras mamães já não apresentavam uma boa saúde antes.
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Os resultados foram surpreendentes para os próprios pesquisadores, que avaliaram os fatores de risco de saúde pré-gestação de mais de 14 milhões de mulheres entre 20 e 44 anos. Dessas, apenas 42% com idades entre 30 e 34 anos tinham boa saúde cardíaca, número que diminuiu para 37% entre as gestantes entre 40 e 44 anos.
Gestantes que vivem no Centro-Oeste, onde estão localizados estados como Iowa, Kansas, Ohio e Indiana, e no Sul, onde estão Texas, Flórida e Geórgia, por exemplo, apresentam boa saúde. No Mississipi, isso ocorre em apenas 31% dos casos. No estado com melhores índices, Utah, este número é de 50%.
A situação, no entanto, pode trazer problemas significativos para as mães, visto que uma em cada quatro mortes relacionadas à gestação é causada por doenças cardíacas, além dos bebês terem risco de nascer prematuros.
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“Entrar na gravidez com saúde cardiometabólica ruim aumenta o risco de resultados adversos da gravidez”, declarou Natalie Cameron, a autora principal do estudo. “Os resultados adversos da gravidez são considerados um fator de aumento de risco para doenças cardiovasculares mais tarde na vida”, completou.