Ao redor do Brasil, cerca de 21 mil casos de câncer de pênis foram registrados entre os anos de 2012 a 2022. Apesar de não ser um tipo de tumor bastante discutido na mídia pelos riscos que causa, o tumor atingiu uma média superior a 600 amputações neste período.
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Os dados, divulgados pelo Ministério da Saúde, apontam que no período citado acima, foram registrados mais de 21 mil casos de câncer de pênis no país; de 2013 a 2023, mais de 6 mil amputações; e de 2011 a 2021, mais de 4 mil mortes devido à doença.
Além da higiene inadequada, o câncer de pênis pode, também, ser relacionado à infecção pelo HPV e à não remoção do prepúcio quando ele não pode ser completamente puxado para trás para expor a glande para higienizá-la devidamente.
“O Brasil está na relação dos países com maior incidência de câncer de pênis. E uma das razões para isso é a falta de informação da população da sua existência, do diagnóstico tardio e de que a grande maioria dos casos pode ser evitada com água e sabão e vacinação. O objetivo dessa campanha da SBU é levar ao maior número de pessoas possível as informações sobre como evitar e fazer o diagnóstico precoce do câncer de pênis”, destaca Dr. Luiz Otavio Torres, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
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De acordo com o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (Inca), de 2011 a 2021 foram registradas 4.592 mortes em razão do câncer de pênis. Em 2021 (último ano com dados disponíveis no sistema), foram verificadas 478 mortes. A faixa mais atingida é da faixa dos 60 a 69 anos.
