A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que não existem registros que associem o uso de paracetamol durante a gravidez ao desenvolvimento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
++ Estudo registra espécie rara de tatu pela primeira vez no Pantanal
A declaração foi feita após comentários realizados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acerca de uma suposta ligação entre o analgésico e o autismo. A repercussão gerou preocupação entre mães, especialmente nas redes sociais e grupos de maternidade.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, buscou tranquilizar a população: “Não existe nenhum estudo que comprove relação entre paracetamol e autismo. O medicamento é seguro, como afirmam OMS, Anvisa e outras agências internacionais”, disse.
++ Uso de cigarros eletrônicos aumentam risco de diabetes, diz estudo
A OMS reforçou que atualmente não há evidências científicas conclusivas de ligação entre o uso do paracetamol na gestação e o autismo. A Agência Europeia de Medicamentos concordou, afirmando que não há necessidade de alterar recomendações de uso. Nos EUA, a FDA iniciou processo para atualizar a bula do medicamento.