Uma viagem em família terminou de forma trágica em novembro de 2024. Théo, de 3 anos, sofreu um afogamento em um hotel em Maceió (AL). Ele ficou submerso por cerca de dois minutos após pular em uma piscina funda sem boia. O menino não sabia nadar e estava longe da supervisão direta dos responsáveis.
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O resgate foi rápido. Um helicóptero o levou ao hospital, mas o dano já estava feito. Théo entrou em coma induzido e passou seis dias entre a vida e a morte. Quando acordou, ele não conseguia andar, falar ou enxergar. Em entrevista à revista Crescer, a mãe, Paula Laryssa Rodrigues Leal, contou o drama vivido pela família e destacou a importância da prevenção.
Segundo ela, o acidente aconteceu durante um momento de distração. Théo estava com uma prima enquanto os pais descansavam no quarto. Ele se afastou para ir atrás das irmãs na recreação e, ao retornar, pulou na piscina. Foram minutos de desespero até alguém encontrá-lo no fundo da água e puxá-lo.
A mãe explicou que, apesar do diagnóstico de paralisia cerebral, Théo tem demonstrado força. Ele já responde a estímulos, movimenta o corpo e balbucia palavras. No entanto, a visão segue comprometida. Os pais acreditam que, com tratamento, ele continuará evoluindo.
Alerta
Paula alertou outras famílias sobre o risco de afogamentos. “Agora, depois de tudo isso, vimos que aprender a nadar é questão de sobrevivência. Agora, nesse início de ano, todas as crianças vão começar na natação. Nunca sabemos quando vai acontecer. Infelizmente, dessa vez, foi com a minha família.”
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Para Paula e sua família, cada pequeno avanço de Théo é motivo de gratidão. “Deus está operando a cura, a transformação e a força em nosso filho e, com Ele, temos certeza de que nada é impossível”, destacou.
