A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) se manifestou após receber uma onda de críticas pela demora no resgate da brasileira Juliana Marins, de 33 anos, que morreu após cair em uma trilha no Monte Rinjani, na última sexta-feira (20). Juliana passou quatro dias à espera de socorro e foi encontrada sem vida em um desfiladeiro de cerca de 300 metros de profundidade.
Nas redes sociais, brasileiros têm acusado o governo indonésio de negligência, questionando a lentidão da operação. Em resposta, o perfil oficial da Basarnas no Instagram repostou a declaração de um montanhista que dizia:
“Fazer trilha até o Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo. Tenha respeito e conheça seus limites. Quando acontecer um acidente, não culpe os socorristas sem entender o que eles passam.”
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Segundo a agência, o resgate foi dificultado por fatores como o terreno íngreme, o mau tempo, a presença de neblina e a baixa visibilidade. Além disso, houve relatos de falhas em equipamentos utilizados na operação.
Apesar das justificativas, a repercussão continua negativa. Comentários de brasileiros nas redes sociais acusam as autoridades de negligência e descaso. “Ela caiu e estava viva! Vocês esperaram quatro dias enquanto ela morria!”, escreveu uma internauta. Outra afirmou: “Jamais veríamos esse nível de omissão no Brasil. Inadmissível”.
Resgate do corpo
A operação de içamento do corpo de Juliana começou na manhã desta quarta-feira (25), no horário local, e durou cerca de sete horas. Três equipes participaram da ação. O corpo foi encontrado pelo voluntário Hafiz Hasadi a uma profundidade de 600 metros e será levado ao hospital Bayangkara, após ser transportado até o posto de Sembalun.
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O caso gerou forte comoção e levanta discussões sobre a segurança de turistas em trilhas de alto risco na Indonésia, especialmente em locais de difícil acesso como o Monte Rinjani, que atrai aventureiros do mundo todo.
