Cinco anos após desaparecer em meio ao caos do furacão Laura, nos Estados Unidos, o pequeno Yorkshire Terrier Kingston voltou a ser abraçado por sua dona, Debbie LaFleur. O que parecia um capítulo encerrado da vida da família teve uma reviravolta inesperada quando o cão foi localizado a quase 500 quilômetros de onde havia sumido.
O animal foi encontrado por universitários no quintal de uma casa da fraternidade Kappa Sigma, no campus da Universidade do Sul do Mississippi. Eles o acolheram com carinho, o batizaram de “Benji” e só depois descobriram, ao escanear o microchip, que aquele cachorro havia sido dado como desaparecido desde 2020, quando se perdeu em Lake Charles, na Louisiana.
“Achei que nunca o veria novamente”, contou Debbie em entrevista à afiliada da CNN.
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No momento em que recebeu a notícia, Debbie estava no trabalho. Bastou o aviso para que ela e o filho pegassem o carro e viajassem por quatro horas até Hattiesburg, cidade onde Kingston foi encontrado. A cena do reencontro foi de arrepiar: ao avistar a antiga tutora, o cão correu em sua direção sem hesitar, como se o tempo não tivesse passado.
“Meu coração começou a bater forte. Eu disse ao meu chefe: ‘Encontrei Kingston, encontrei Kingston’, e nós dois começamos a gritar e berrar”, lembrou Debbie, emocionada.
Ela lamenta apenas que seu marido, Joe, falecido recentemente, não tenha vivido esse reencontro. “Eles eram melhores amigos. Como duas ervilhas na mesma vagem”, disse. “A única parte ruim é que meu marido se foi agora, mas acredito que ele tenha feito isso acontecer.”
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Durante a breve estadia com os estudantes, Kingston foi promovido a “irmão honorário” da fraternidade. “Aos nossos olhos, ele é um Kappa Sig”, brincaram os jovens.
Depois de anos sem respostas, a história de Kingston teve um desfecho digno de filme — e um lembrete da importância dos microchips para reunir animais e suas famílias, mesmo quando o improvável acontece.