Durante um rápido encontro com a imprensa dentro do avião presidencial, na última sexta-feira, 14 de novembro o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, protagonizou um momento tenso ao reagir de forma agressiva a uma jornalista. Ele apontou o dedo na direção dela, mandou que se calasse e a chamou de “porquinha”, logo após ser questionado sobre sua postura diante dos documentos ligados ao caso Jeffrey Epstein. O episódio ocorreu minutos antes de Trump seguir para a Flórida, onde passaria o fim de semana.
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A tensão aumentou quando a repórter pediu esclarecimentos sobre a falta de apoio do presidente à divulgação dos arquivos da investigação envolvendo Epstein, bilionário que aguardava julgamento por crimes sexuais contra menores quando morreu. Trump, que respondia a outro questionamento, declarou que não mantinha boa relação com Epstein e, logo depois, hostilizou a jornalista, ampliando o desconforto entre os presentes.
Trump voltou ao centro das discussões sobre o caso, sobretudo pela proximidade registrada entre ele e Epstein nos anos 1990 e pela hesitação inicial em liberar os documentos. Entretanto, nos últimos dias, ele mudou de posição e orientou parlamentares republicanos da Câmara a votarem a favor da abertura dos arquivos, marcando uma virada significativa no debate.
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A proposta que obriga o Departamento de Justiça a divulgar os documentos avançou na terça-feira, 18 de novembro, quando os deputados aprovaram o texto. Agora, o material segue para o Senado, onde enfrentará novo escrutínio antes de qualquer decisão final, dando continuidade a uma disputa política que ainda deve render novos desdobramentos.
