Sunita Williams e Butch Wilmore, astronautas da NASA, estão vivendo um período mais longo do que o esperado na Estação Espacial Internacional (ISS), e se pronunciaram em torno de uma declaração recente feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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Eles foram lançados em junho passado a bordo da Starliner, uma espaçonave da Boeing, no primeiro voo de teste tripulado do veículo. A princípio, era para a missão durar cerca de 10 dias, mas uma sucessão de problemas fez com que os dois permanecessem “presos” no espaço.
Após o problema com a Starliner, a nave retornou à Terra sem tripulação, e Williams e Wilmore foram integrados à missão Crew-9, da SpaceX, que chegou à ISS no final de setembro com dois assentos vagos, reservados para trazê-los de volta, o que estendeu a permanência deles na estação até o fim da rotação de seis meses dos astronautas da Crew-9, quando serão substituídos pela tripulação Crew-10.
A situação foi amplificada quando Trump culpou o governo anterior, liderado pelo democrata Joe Biden, pelo que chamou de “abandono” dos astronautas. Em uma publicação feita no X (antigo Twitter), o presidente pediu ajuda a Elon Musk, CEO da SpaceX, para acelerar o resgate de Williams e Wilmore.
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Em entrevista à CNN, Wilmore e Williams explicaram que a extensão da missão, que os manteve por quase 10 meses no espaço, faz parte da natureza dos voos espaciais tripulados. “Viemos preparados, viemos comprometidos”, afirmou Wilmore. “Não nos sentimos abandonados. Não nos sentimos presos. Não nos sentimos encalhados”, pontuou.