O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encara um cenário político indefinido após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela sua condenação no processo da chamada Trama Golpista. A sentença prevê 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, além de estender sua inelegibilidade por mais de três décadas.
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Os ministros do STF consideraram Bolsonaro culpado por tentativa de golpe de Estado, destruição violenta do Estado Democrático de Direito, participação em organização criminosa, dano qualificado e degradação de patrimônio público protegido. A gravidade dos crimes reforçou a rigidez da decisão judicial.
Conforme estabelece a Lei da Ficha Limpa, todo condenado por um colegiado, como o STF, fica inelegível por oito anos após o cumprimento da pena. Portanto, mesmo que Bolsonaro deixe a prisão no futuro, continuará impedido de disputar cargos eletivos por um período significativo.
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Na prática, a soma da pena de prisão com os efeitos previstos na Lei da Ficha Limpa pode afastá-lo das urnas por mais de 30 anos. Assim, a condenação compromete diretamente qualquer possibilidade de retorno à vida política e reforça o impacto duradouro da decisão no cenário nacional.