A procura pelos destroços do voo MH370, desaparecido desde 2014, foi suspensa temporariamente pela empresa Ocean Infinity. A decisão, anunciada pelo ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke, se deve a questões operacionais e climáticas. No entanto, as buscas devem ser retomadas no final de 2025.
A interrupção frustrou familiares das 239 pessoas que estavam a bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que fazia o trajeto de Kuala Lumpur para Pequim. Há mais de uma década, parentes das vítimas cobram respostas sobre o que realmente aconteceu com a aeronave.
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Nos últimos anos, algumas peças do avião foram encontradas em diferentes locais, mas o mistério persiste. Em março de 2024, durante um evento na China, parentes dos passageiros protestaram exigindo respostas das autoridades.
A Ocean Infinity, que já havia conduzido buscas sem sucesso em 2018, iniciou uma nova missão em 2024, vasculhando uma área de 5.800 milhas quadradas no Oceano Índico. A operação segue o modelo “sem descoberta, sem pagamento”, ou seja, o governo malaio só efetuará o pagamento se os destroços forem localizados.
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O relatório final divulgado em 2018 não apontou uma causa definitiva para o desaparecimento do MH370, o que alimentou diversas teorias, desde falhas técnicas até a possibilidade de um desvio intencional da rota. Enquanto o mistério continua, os familiares seguem aguardando respostas.
