O buraco na camada de ozônio sobre a Antártica atingiu cerca de três vezes o tamanho do Brasil. Apesar de alarmante, assim como o gelo marinho cresce e diminui a cada ano, o mesmo ocorre com a ozonosfera.
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Os dados, recolhidos pelo satélite Copernicus Sentinel-5P da Agência Espacial Europeia (ESA) em 16 de setembro de 2023, mostrou que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica possuía cerca de 26 milhões de quilômetros quadrados.
A camada de ozônio está localizada na estratosfera entre 20 e 35 quilômetros de altitude e protege a Terra dos raios ultravioletas do Sol. Nas décadas de 1970 e 1980, o uso de clorofluorcarbonetos em frigoríficos e aerossóis levou ao surgimento de um buraco acima da Antártica.
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O pico, onde o buraco é maior, acontece entre o final de setembro e o início de outubro, devido ao frio nos meses anteriores que facilita as reações químicas que destroem o ozônio. Com o aumento das temperaturas no Hemisfério Sul, decorrente à chegada da primavera e a aproximação do verão, o vórtice polar que concentra o ar frio sobre a Antártica se quebra, e no final de dezembro os níveis de ozônio voltam ao normal.