O zoológico de Chester, no Reino Unido, celebrou um avanço importante nos esforços de preservação da vida selvagem: o nascimento de dez filhotes de pinguins-da-Etiópia, também conhecidos como pinguins-de-Humboldt (Spheniscus humboldti). Essa espécie, nativa das costas do Chile e do Peru, está atualmente classificada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
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Entre as novas histórias, uma em especial chamou a atenção. Um dos ovos foi colocado sob os cuidados de um casal do mesmo sexo, batizado de Scampi e Flounder. Após a transferência do ovo por parte da equipe técnica, os dois assumiram com dedicação o papel de pais adotivos. Essa decisão visava aumentar as chances de sobrevivência de todos os filhotes, sobretudo em um ambiente de reprodução controlada.
Os pinguins começaram a nascer entre os dias 16 e 28 de abril de 2025. Atualmente, seguem em fase de crescimento, alimentados com uma dieta balanceada. Parte da nutrição é fornecida naturalmente pelos pais, por meio da regurgitação característica da espécie. Além disso, a equipe de tratadores complementa a alimentação com proteínas específicas, garantindo o desenvolvimento adequado dos filhotes.
Esse episódio reforça não apenas a eficácia da reprodução em cativeiro como ferramenta de conservação, mas também revela aspectos surpreendentes do comportamento animal. A cooperação entre pares e a aceitação de papéis parentais diversos demonstram a inteligência e a adaptabilidade dessas aves.
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Atualmente, o zoológico de Chester abriga 63 exemplares de pinguins-de-Humboldt. A instituição integra um programa europeu de conservação que visa proteger e preservar a diversidade genética dessa espécie ameaçada. Com ações coordenadas e ambientes controlados, o zoológico contribui para garantir o futuro dessas aves no planeta.