Uma pesquisa liderada pela cientista da Terra Lonneke Roelofs, da Universidade de Utrecht, Holanda, desvendou o enigma por trás das misteriosas ravinas encontradas nas dunas de Marte.
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Segundo o estudo, publicado na revista Geophysical Research Letters, longe de serem evidências diretas de vida extraterrestre, essas formações geológicas são, na verdade, esculpidas por blocos de gelo de dióxido de carbono (CO2), ou “gás carbônico”, que se movem de uma maneira nunca antes observada – um fenômeno comprovado experimentalmente que aprofunda nosso entendimento sobre a dinâmica paisagística do Planeta Vermelho.
O artigo revela como a sublimação do gelo em condições marcianas cria um processo único que “cava” as encostas das dunas, oferecendo uma explicação convincente para essas características enigmáticas.
A formação das ravinas marcianas pelas mãos (ou melhor, pela ação) de blocos de gelo de CO2 é um processo fascinante e incomum para os padrões terrestres, envolvendo etapas.
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Anteriormente, outros pesquisadores já especulavam sobre o papel do gelo de CO2 na formação das ravinas, mas foi Roelofs quem conseguiu comprovar essa teoria de forma experimental. “Parecia que eu estava assistindo aos vermes da areia no filme Duna”, relata a pesquisadora em um comunicado.
