Uma nova análise revelou que um colapso global corre, de fato, o risco de acontecer ainda neste século XXI, baseado em um estudo feito por pesquisadores em 1972, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
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O relatório em questão utilizou um modelo computacional de dinâmica sistemática conhecido como World3, tendo avaliado as complexas interações entre população humana, a produção industrial, a poluição, a produção de alimentos e os recursos naturais da Terra.
A conclusão do relatório foi que se o crescimento econômico desenfreado não passasse a considerar o meio ambiente, o cenário de “negócios ao habitual”, sofreríamos um colapso global no século XXI. Apesar de não significar o fim da humanidade, resultariam na estagnação do crescimento industrial, falta de alimentos e perda de bem-estar.
Na nova pesquisa, publicada no Journal of Industrial Ecology e liderado por Gaya Herrington, diretora da empresa de contabilidade KPMG, os dados empíricos das últimas décadas foram analisados e comparados com as previsões do relatório de 1972.
Com esses novos dados, foram avaliados “negócios ao habitual”, onde os recursos naturais acabaram, o que desencadeou um colapso global neste século; “negócios ao habitual”, onde o colapso foi desencadeado pela poluição; “mundo estabilizado” onde a população se estabilizou no final do século; e um cenário de “tecnologia abrangente”, onde a humanidade saiu das restrições ambientais usando o desenvolvimento tecnológico.
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O trabalho de Herrington mostrou que o relatório de 50 anos atrás estava correto e a humanidade parece estar indo para o caminho do colapso. “Esta é a mensagem de que ainda não é tarde demais para a humanidade mudar de rumo e alterar a trajetória de pontos de dados futuros”, declarou Gaya Herrington, em postagem no LinkedIn.