Uma funerária de Poá, na Grande São Paulo, mantém o corpo de Maria Marli Pires congelado há quase dois anos. A idosa, que faleceu em 2023 aos 76 anos, desejava ser congelada para, no futuro, ser ressuscitada com os avanços da medicina.
A criogenia, processo que Maria Marli sonhava em realizar, envolve o congelamento de corpos ou cérebros a temperaturas extremamente baixas. O objetivo é preservar o tecido humano para um possível retorno à vida, caso a ciência desenvolva tecnologias capazes de tratar as causas da morte ou restaurar a vitalidade no futuro. Embora essa técnica ainda não tenha comprovação científica de eficácia, algumas empresas oferecem o serviço em países como os Estados Unidos.
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Iago, filho de Maria Marli, contratou uma dessas empresas para realizar o procedimento. Porém, a infecção generalizada que causou a morte impediu a continuidade do processo, e a empresa recusou o corpo. Desde então, a funerária mantém Maria Marli na câmara fria onde a preparou.
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Agora, o dono do estabelecimento enfrenta um dilema. Ele não sabe o que fazer diante dessa situação. O caso ganhou repercussão nacional e foi destaque no programa Balanço Geral, da Record TV, chamando a atenção pela inusitada espera de uma solução definitiva.