Uma descoberta misteriosa nas proximidades do Castelo de Tintagel, tradicionalmente associado ao nascimento do lendário Rei Arthur, reacendeu as lendas que cercam a figura do monarca. Um crânio com um grande chifre, apelidado de ‘unicórnio’, foi encontrado por um turista canadense chamado John Goodwin durante uma caminhada na região de St Nectan’s Glen, uma área sagrada perto do castelo em ruínas na Cornualha.
O objeto, que se destacava do musgo nas bordas de um penhasco, chamou a atenção de Goodwin, que inicialmente pensou tratar-se de uma raiz. No entanto, ao puxá-lo, ele revelou ser um crânio com uma estrutura óssea semelhante a um chifre longo e curvado. A descoberta gerou uma série de especulações, ligando o achado à famosa lenda arturiana. Na mitologia britânica, o unicórnio é considerado um símbolo importante e acredita-se que Arthur tenha matado um unicórnio, o que teria causado uma maldição sobre seu reinado.
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Goodwin relatou o achado à imprensa, garantindo a veracidade da história. “O crânio estava lá e nós o encontramos sob um barranco coberto de musgo”, disse ele. Porém, apesar de suas afirmações, especialistas sugeriram que o crânio possivelmente pertence a um pónei e que o chifre seria, na verdade, um pedaço colado de vaca.
Após a descoberta, Goodwin tentou entregar o crânio ao Museu da Bruxaria e Magia em Boscastle, mas o item foi recusado. Ele acabou deixando o crânio no The Stonehenge Inn, em Durrington, Wiltshire, enquanto retornava para Londres.
A conexão entre Tintagel e as lendas arturianas remonta ao século XII, quando Geoffrey de Monmouth mencionou o castelo como o local de nascimento de Arthur. O rei é lembrado como um líder guerreiro do século 5 ou 6, conhecido por enfrentar invasores saxões, e as histórias sobre sua vida e feitos continuam a alimentar a imaginação popular.
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Embora especialistas sugerem que o crânio seja um item antigo, com características de um animal menor, a descoberta chamou atenção e pode se tornar um atrativo promocional para estabelecimentos locais. A área de Tintagel, famosa por sua rica história e seu comércio com o Mediterrâneo nos séculos 5 a 7, continua a ser um ponto de fascínio para moradores e turistas, que buscam desvendar os mistérios do local e suas lendas.
