Uma menina de 10 anos foi resgatada com urgência após sofrer uma grave reação alérgica a marisco na Barra da Lagoa, em Florianópolis, na última segunda-feira (20).
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), os salva-vidas prestaram os primeiros socorros, incluindo oxigenoterapia e monitoramento dos sinais vitais da vítima. Uma máscara facial infantil foi utilizada antes de ela ser transportada de helicóptero até o quartel local, onde recebeu medicação especializada.
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A criança apresentava inchaço no rosto e urticária, com lesões avermelhadas e coceira nos braços, tronco e costas. Casos como esse, em que há sinais de anafilaxia, exigem imediata intervenção. Quando uma reação alérgica grave é identificada, como inchaço, dificuldade para respirar ou coceira, é essencial manter a vítima deitada, elevar a cabeça e o tórax se houver dificuldades respiratórias e procurar ajuda médica. A ingestão de alimentos ou bebidas deve ser evitada, e os profissionais recomendam não causar vômito.
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A alergia alimentar tem se tornado cada vez mais comum no Brasil. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estima que cerca de 6% das crianças enfrentam esse tipo de problema. Nos últimos 20 anos, os casos passaram de raros a frequentes, ocorrendo semanalmente em muitos centros médicos, segundo a pediatra Lucila Camargo Lopes de Oliveira.