Eventos extremos são um dos maiores responsáveis pela mudanças climáticas no Brasil e no mundo. A previsão de ocorrências de grande magnitude é fundamental na tentativa de se precaver dos prováveis danos, e o uso da inteligência artificial (IA) pode ser eficaz para tal.
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Os modelos utilizados atualmente para realizar previsões da altura da maré e da altura média das ondas são baseados no equacionamento físico dos fenômenos envolvidos, sendo compostos de sistemas de equações diferenciais que contemplam variáveis como relevo, maré astronômica (determinada pela posição relativa de três corpos: Sol, Terra, Lua), regime de ventos, velocidade de correntes, índice de salinização da água, etc.
Segundo informações do Jornal da USP, uma tecnologia foi alimentada por inteligência artificial, sendo capaz de identificar padrões em dados e realizar extrapolações para situações novas.
Os responsáveis pelo trabalho destacam que é possível uma melhor modelagem de fenômenos naturais complexos, além da previsão de outros fenômenos que envolvam séries temporais irregulares, como dados de saúde, redes de sensores em manufatura, indicadores financeiros, etc. Além disto, o modelo combina tipos de redes neurais, com o objetivo de integrar dados multimodais.
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Eles, inclusive, incluem imagens de satélite, informações tabulares e previsões de modelos numéricos, com a possibilidade de incorporar futuramente outras modalidades de dados, como texto e áudio, sendo importante na direção de sistemas de previsão mais robustos e adaptáveis.