O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos emitiu um alerta em junho deste ano acerca dos riscos que mais de 100 milhões de pessoas poderiam estar expostas a uma onda de calor extremo no país.
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O domo de calor, para quem não sabe, é conhecido como bloqueio atmosférico e é considerado um fenômeno que cria uma espécie de “bolha” de ar quente na atmosfera. Por consequência, ocorre outros eventos meteorológicos, como chuvas ou frentes frias, e acaba resultando no acúmulo do calor.
A massa de ar quente circula verticalmente, de cima para baixo, e enfrenta dificuldades para se dissipar em decorrência à alta pressão atmosférica que a empurra em direção à superfície terrestre.
Essa configuração de alta pressão atmosférica funciona como uma barreira, impedindo a entrada de nuvens e ampliando a incidência de raios solares. Em um cenário de primavera e verão (caso dos EUA), quando a radiação solar é mais intensa, isso contribui para temperaturas mais altas e condições mais secas.
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Meteorologistas afirmam que as ondas de calor estão cada vez mais intensas e longas, fruto das mudanças climáticas, e não só as altas temperaturas preocupam: nas regiões do país em que o domo se enfraqueceu, a chuva caiu com força a ponto de deixar cidades alagadas.