O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou estar aberto à possibilidade de conceder perdão a Sean Combs — conhecido como Diddy —, que atualmente enfrenta uma série de acusações na Justiça. Entre elas, constam abuso sexual, tráfico humano com fins sexuais, chantagem, além de outros delitos considerados graves.
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A discussão ganhou força após Trump anunciar recentemente o perdão a nomes como o rapper NBA YoungBoy, que foi liberado dos cinco anos restantes de sua liberdade condicional, e a Larry Hoover, preso desde 1973. Ambos os casos geraram repercussão nacional e colocaram novamente em pauta os limites do poder presidencial.
Previsto na Constituição dos EUA, o perdão presidencial é um mecanismo jurídico que permite ao chefe do Executivo anular penalidades federais impostas a um cidadão condenado. Com isso, a medida pode restaurar direitos civis e jurídicos, como o direito ao voto, ao porte de armas e à candidatura política.
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Embora não tenha anunciado nenhuma resolução definitiva, Trump sinalizou que poderá analisar o caso de Diddy, desde que surjam indícios de tratamento injusto por parte do sistema judicial. Nesse sentido, o debate reacendeu críticas e questionamentos sobre os critérios utilizados por presidentes para conceder anistias, sobretudo quando envolvem figuras públicas de grande projeção.