Taiwan decidiu sacrificar 120 mil iguanas-verdes em 2025. O objetivo é conter a expansão desses répteis, que foram introduzidos no país como pets exóticos há mais de 20 anos. Abandonados na natureza, eles se multiplicaram rapidamente e causam desequilíbrio nos ecossistemas. Além disso, atacam plantações em busca de alimento, prejudicando a agricultura local.
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A população desses animais cresce sem controle. Os machos chegam a dois metros e vivem até 20 anos, enquanto as fêmeas botam cerca de 80 ovos por ciclo. Hoje, estima-se que existam 200 mil iguanas no sul e no centro da ilha. Para tentar reduzir esse número, Taiwan já sacrificou 70 mil exemplares em 2024, oferecendo recompensas de até US$ 15 por animal capturado.
Caçadores amadores, como fazendeiros e cozinheiros, participam da eliminação da espécie. Usam estilingues e varas de laço para capturar os répteis, que costumam viver no alto das árvores. O processo nem sempre é eficiente, e muitos animais são apenas feridos antes do sacrifício. Seus corpos são armazenados em freezers até serem incinerados pelo governo.
Ação causou polêmica
Grupos de defesa animal pedem métodos menos cruéis para o controle da população. Especialistas acreditam que mudanças climáticas facilitaram a reprodução das iguanas nos últimos anos. Mesmo com os esforços de caça, é improvável que a espécie seja erradicada do país.
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