O governo da Eslováquia autorizou a eliminação de 350 ursos, justificando a medida como uma forma de proteger a população após recentes ataques. A decisão, no entanto, foi duramente criticada por ambientalistas, que a classificam como desnecessária e contrária às normas europeias.
O primeiro-ministro Robert Fico defendeu a ação, alegando que os animais representam uma ameaça crescente e que “as pessoas não podem viver com medo de caminhar pelas florestas”. Além disso, o governo declarou estado de emergência em algumas regiões devido ao aumento na presença de ursos.
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A legislação da União Europeia permite o abate desses animais apenas em casos extremos, como ataques diretos ou prejuízos significativos a propriedades. Organizações ambientais alertam que a decisão do governo eslovaco ignora alternativas mais eficazes, como estratégias de manejo da fauna e conscientização da população.
O Ministro do Meio Ambiente, Tomas Taraba, argumenta que a redução do número de ursos de 1.300 para cerca de 800 ajudaria a manter um equilíbrio seguro. No entanto, especialistas afirmam que o verdadeiro problema está na falta de políticas preventivas, como a gestão adequada do lixo e a educação sobre o convívio com a vida selvagem.
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A polêmica não se restringe à Eslováquia. Na Romênia, que abriga a maior população de ursos da Europa fora da Rússia, uma decisão semelhante foi tomada recentemente, permitindo o abate de quase 500 animais, também sob críticas de ativistas e órgãos ambientais.
