Emma Heming Willis, esposa de Bruce Willis, falou em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, sobre a luta da família contra a demência frontotemporal (DFT), doença diagnosticada no ator em 2022. Segundo ela, neurologistas classificaram a condição como “a pior de todas as demências”, devido ao caráter agressivo e debilitante da enfermidade.
Emma contou que identificar os primeiros sinais foi um dos maiores desafios. “No começo, é muito difícil perceber, porque eles vêm aos poucos”, disse. A progressão da doença, segundo ela, tem sido “um longo adeus, uma jornada que progride lentamente”. Apesar do diagnóstico, ressaltou que o ator “está se saindo muito bem”.
++ Unesco lança museu virtual com peças roubadas para denunciar tráfico de arte
A família precisou adaptar a rotina. Bruce vive em uma casa sem escadas, com equipe de cuidados em tempo integral. Inicialmente, Emma tentou assumir todas as responsabilidades sozinha, mas relatou ter enfrentado crises emocionais diante de episódios de confusão do marido. Um alerta de médicos sobre a necessidade de preservar a própria saúde a fez buscar ajuda externa.
A demência frontotemporal afeta regiões do cérebro responsáveis pela linguagem, comportamento e memória, podendo comprometer fala, tomada de decisões e personalidade. Emma contou que sinais como o retorno de uma gagueira em 2015 já levantavam suspeitas, mas o diagnóstico só foi confirmado anos depois.
++ Morre aos 99 anos Berta Loran, referência do humor brasileiro e sobrevivente do Holocausto
Desde que deixou o cinema, Willis, hoje com 70 anos, vive longe dos holofotes. A prioridade da família, segundo Emma, é garantir dignidade e qualidade de vida ao ator diante da progressão inevitável da doença.