Na manhã do último domingo, 3 de agosto, um episódio de vandalismo abalou fiéis da cidade de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza. A estátua de Jesus Cristo, situada na entrada da Igreja Matriz, foi manchada com violeta genciana — substância geralmente usada no tratamento de feridas e infecções de pele.
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O padre Maciel de Sousa, responsável pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, condenou a ação. Para ele, o gesto revela um claro caso de intolerância religiosa. “Trata-se de um ato covarde e ofensivo. Rezamos pela conversão de quem fez isso, e que tudo seja resolvido em paz”, declarou ao Diário do Nordeste. Além disso, o sacerdote afirmou que não há justificativas para tamanha agressão simbólica.
Infelizmente, as câmeras de segurança da igreja estavam desativadas no momento do crime. Isso comprometeu a identificação do autor. Conforme relatado pelo padre, esse não foi um caso isolado: a comunidade já enfrentou outras situações de desrespeito e ataques ao patrimônio religioso ao longo dos últimos anos.
Apesar da tristeza, um gesto generoso reacendeu a esperança. Um artista local se ofereceu para restaurar gratuitamente a estátua danificada. O padre agradeceu publicamente a iniciativa e afirmou que, embora os danos materiais sejam pequenos, a restauração exigirá cuidado e tempo.
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Por fim, o caso reforça a importância do respeito entre diferentes manifestações religiosas. Ao mesmo tempo, evidencia a necessidade de proteger espaços sagrados, sobretudo em um cenário de crescente intolerância. A comunidade de Pacatuba segue unida, transformando a dor em fé e ação solidária.