Durante um depoimento em julho ao procurador-geral adjunto dos Estados Unidos, Todd Blanche, Ghislaine Maxwell — ex-companheira de Jeffrey Epstein — disse não acreditar que o financista tenha tirado a própria vida. A revelação veio à tona após a divulgação das transcrições da conversa pelo Departamento de Justiça norte-americano na última sexta-feira, 22 de agosto.
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Maxwell foi interrogada durante dois dias e, em suas falas, reforçou o ceticismo diante da versão oficial da morte de Epstein. O financista morreu em 2019, enquanto aguardava julgamento por crimes relacionados a tráfico sexual. “Não acredito que ele tenha cometido suicídio”, declarou Maxwell quando foi questionada de forma direta.
Epstein apareceu morto em sua cela em um presídio federal de Nova York. Na época, as autoridades concluíram que ele havia se enforcado. Entretanto, as condições em torno do caso despertaram uma onda de teorias da conspiração e discussões públicas, sobretudo pela influência de sua ampla rede de contatos.
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A recente declaração de Maxwell reacende as dúvidas em torno dos eventos que culminaram na morte de Epstein. Além disso, pode aumentar a pressão por revisões e até mesmo por novas investigações, alimentando novamente o debate sobre um dos episódios mais controversos da justiça norte-americana.