A World Boxing, entidade responsável pelo boxe olímpico e amador, anunciou na última sexta-feira, 30 de maio, uma medida que promete gerar polêmica no cenário esportivo. A partir de julho, todos os atletas da modalidade deverão se submeter a exames genéticos obrigatórios para verificação de gênero, como parte de uma nova diretriz que também leva em conta critérios como idade e peso.
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Intitulada “sexo, idade e peso”, a diretriz atualizada tem como objetivo, segundo a federação, preservar a integridade física dos competidores. Além disso, a organização afirma que busca manter condições equilibradas de disputa entre homens e mulheres em todas as categorias.
No centro da controvérsia está Imane Khelif, boxeadora argelina que conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Apesar do sucesso, ela foi temporariamente impedida de competir em novos torneios até realizar o teste exigido, conforme as novas regras da federação.
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A World Boxing justifica a decisão como uma tentativa de garantir um ambiente competitivo mais justo e seguro. Conforme destacou a entidade, a medida surge em meio a discussões globais cada vez mais intensas sobre identidade de gênero no esporte de alto rendimento. Ainda assim, o anúncio provocou reações divergentes entre atletas, especialistas e entidades de direitos humanos.