O norueguês Marius Borg Høiby, filho da princesa herdeira Mette-Marit e enteado do príncipe Haakon, futuro rei da Noruega, foi formalmente acusado de 32 crimes graves, entre eles quatro denúncias de estupro. O julgamento está marcado para janeiro de 2026 e deve durar cerca de seis semanas.
Se considerado culpado, Høiby pode pegar até 10 anos de prisão.
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As acusações
Segundo o promotor estadual Sturla Henriksbø, o caso envolve:
- estupro de quatro mulheres entre 2018 e novembro de 2024;
- agressão doméstica contra uma ex-parceira;
- gravações ilegais de mulheres sem consentimento, incluindo imagens íntimas;
- assédio contra policiais;
- infrações de trânsito.
As denúncias apontam que os abusos teriam ocorrido após relações sexuais consensuais, quando as vítimas já estavam dormindo. O acusado é suspeito de ter gravado todas as mulheres durante os atos.
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Defesa
A defesa de Høiby afirma que ele “nega veementemente” as acusações de estupro. Em junho, quando ainda respondia por 23 crimes, seu advogado já havia declarado que o réu não se declarava culpado das acusações principais.
Posição do Ministério Público e da realeza
“Este caso é extremamente sério. O estupro e a violência em relacionamentos íntimos podem deixar marcas permanentes e destruir vidas”, destacou o promotor Henriksbø. Ele também frisou que o status real de Høiby não lhe garantirá privilégios diante da Justiça.
A corte real norueguesa limitou-se a comentar:
“Cabe aos tribunais analisar este assunto e chegar a uma decisão. Não temos mais comentários sobre o caso.”
Høiby, de 28 anos, não possui título real nem está na linha de sucessão ao trono.